sábado, 31 de dezembro de 2011

Simpatia para o Ano Novo

De tempos passados, vem este conselho:

Olhando fixo para o céu, abre-se um cadeado com a chave, dizendo:
"Da mesma forma que abro este cadeado, que os meus caminhos se abram para este ano."
Faça três pedidos, guarde a chave na carteira e o cadeado, aberto, num pote de farinha de trigo até o dia 06 do ano seguinte quando a simpatia é renovada.

1 de Janeiro - Boa Sorte e Mudança de Sorte

No dia 1 de Janeiro, as Sete Divindades da Sorte são honradas no Japão, assim como a Deusa Fortuna em Roma.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Bruxês - Achados do facebook

Aproveitando o Clima de Dia das Bruxas, vamos partilhar nosso idioma, o "Bruxês"...!

Não precisa ter medo, mães passavam as receitas para as filhas, fazendo com que a tradição das Bruxas permanecesse viva.
Preservando assim as receitas da Santa Inquisição.

Nosso pequeno dicionário:

asa de morcego – folha de louro
olho de coruja – pimenta do reino
coração de boi – tomate
barriga de sapo – pepino
gordura de criança não batizada – toucinho de porco
rabo de escorpião – salsa ou coentro
sangue de moça virgem – vinho tinto
unhas de pé – amêndoas
ovas de sapo – ervilha
terra de túmulo – chocolate
ossos moídos – farinha de trigo
teia de aranha – algodão doce
lágrimas de moça – cebola
beijo de sereia – sal
olho de agamotto – cravo da índia
patas de urubu – mandioca
pernas de aranha – alecrim
dedos de mortos – orquídea
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domingo, 15 de maio de 2011

A DANÇA DAS FADAS - Altar de Aisling



 
Suave música de flauta, 
cheirando a jasmim e ylang-ylang, 
que vem de lugar nenhum, 
de um canto adormecido, 
trazendo incensários de 
um momento sereno.
 
Estou sem saber, em transe, 
próximo a um altar de pedra, 
no meio do círculo azul, bem ao Sul, 
invocando antigos amigos elementais, 
pedindo ajuda para o Povo Pequeno...
 
Talvez o meu único eterno conforto 
esteja guardado agora na clareira 
da mais radiosa floresta, 
na imantação da Lua Cheia, 
no banhar dos raios prateados, 
serpenteados pela dança das fadas, 
decorado na oferenda das maçãs 
com canelas e no mesmo correr 
as eternas águas...
 
E Na Lua Esquecida do Amor, 
no percurso de tantas vezes, 
passam conjunções de Platão a Saturno. 
Quieto, calado, taciturno, 
estou isolado entre adequações e 
reestruturações.
 
Mas posso rever, distante, você, 
doce e graciosa Aisling. 
Peço licença ao sentimento. 
Em movimento lento muito lento, 
faço referências medievais para a 
Deusa Fada dos perdidos acalantos.
 
E lamento, ah, como lamento, 
tê-la guardado apenas 
no frívolo pensamento, 
feito voz esquálida 
que fenece ao vento...
 
Aisling, Deusa da Esperança... 
leva-me para dentro do círculo. 
Pede a Aine, Senhora das Fadas, 
o remoer das águas... 
e por um milimétrico segundo, 
talvez o retroceder do tempo.
 
Rainha do Povo Pequeno, 
toma conta de todas 
as minhas mágoas... 
 
Aisling, 
conta-me no descerrar da floral cantiga, 
ao sopro da brisa primaveril, 
que eu, tolo menino, preciso fazer 
para que ela retorne à minha vida???
 
Dá-me guarida, Doce Aine, 
consciência do meu corpo adormecido, 
para que eu possa rever, 
mesmo que seja pela última vez, 
as fadas que eu tanto amo e venero, 
dançando nesta noite de clarão azul.
 
Por que, por desconhecido motivo,
preferi cegar imagens do coração.
Não consigo perceber mais...
 
Aisling, 
sinto falta do elixir, 
da poção encantada de um olhar, 
magia celta de íris verde na relva macia, 
longos cabelos negros, esvoaçantes, 
incessantes a me guardar por inteiro.
 
Aisling e Aine, 
Rainhas do Povo Pequeno,
como posso voltar a ter paz???
 
Queria tanto acabar com este nevoeiro, 
transformá-lo em círculo azul, bem ao Sul, 
queria ver as fadas dançarem 
nesta noite sem fim.
 
E ao exalar do jasmim, 
Aisling e Aine, 
na pedra solar, 
poder calar toda a minha dor.
 
Queria muito, doces rainhas das Fadas, 
retornar, mesmo em sonho, 
em instante de névoa, 
no fundo perdido da clareira, 
para os braços do meu único amor...
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